Entenda como essas operações comerciais podem ajudar a sua empresa a crescer de forma rápida e sustentável!
Em tempos de crise, os recursos para fazer investimentos ou mesmo para manter o operacional da empresa podem se tornar mais escassos. Em muitos casos, a empresa gera receitas, mas precisa esperar os prazos para realização de recebíveis, como vencimentos das duplicatas e promissórias, crédito das vendas parceladas, entre outras contas a receber. Mas você sabia que existem operações financeiras legais e seguras que podem ajudar a antecipar esses recebíveis? São o caso das empresas de factoring, dos FIDCs e das securitizadoras.
Mas afinal, o que são essas operações? Conheça cada uma dessas transações comerciais utilizadas por empresas de todos os portes, inclusive negativadas, para levantar recursos de forma rápida, segura e sem burocracia.
Factoring, também conhecido como fomento mercantil ou fomento comercial, é uma operação financeira na qual a empresa detentora de ativos recebíveis (boletos, cheques pré-datados, notas promissórias) vende seus títulos em troca de recursos imediatos. Digamos que sua empresa tenha feito uma venda ou fechado um serviço a ser pago no prazo de 30, 60 e 90 dias. Na maioria dos casos, você precisaria de recursos imediatos para comprar insumos, contratar pessoas antes de ter todo o pagamento caixa. Isso poderia ser um transtorno se não houver recursos excedentes com disponibilidade imediata. Por meio de uma operação de factoring, você pode antecipar seus recebíveis para uma empresa financeira a fim de receber todo o pagamento à vista, mediante um pequeno desconto. Assim, você terá o recurso necessário para realizar a sua operação de forma imediata para arcar com custos de mão de obra, materiais e logística, por exemplo.
As empresas de factoring são prestadoras de serviços que não estão sujeitas às obrigações de instituições financeiras como os bancos ou financeiras. Para realizar as operações de antecipação, a factoring trabalha apenas com capital próprio, ou seja, não podem captar recursos de investidores. Essa é uma das grandes diferenças em relação aos que fazem as securitizadoras, sobre as quais falaremos agora.
No caso da securitização, a empresa transforma esses créditos em lastro para valores imobiliários ou títulos e vai decidir a melhor forma de negociá-los, o que pode ser feito, neste caso, por meio de investidores. Esses investidores se tornam credores de seus títulos e receberão os valores à medida que forem quitados.
Esse processo de transformar ativos a receber em títulos que podem ser negociados por investidores é chamado de securitização, por isso o nome da operação. Existem diferentes formas de fazer uma securitização, e os FIDCs são um dos principais modos.
Os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) são formados por uma associação de investidores e administrados por uma instituição financeira. As aplicações formam um montante que pode ser cedido a clientes tomadores de crédito para antecipar os títulos de quem deseja antecipá-los. Os títulos aqui são chamados de Direitos Creditórios, que são tudo aquilo que a empresa tem a receber, como duplicatas, parcelas de cartão de crédito, cheques e aluguéis.